O que é hipoglicemia reativa e como evitá-la?

Essa condição, presente no cotidiano de milhares de pessoas, pode ser evitada ao se colocar em prática algumas atividades simples

Poucas pessoas sabem ao certo, mas a hipoglicemia reativa é a condição na qual o nível de açúcar em nosso sangue cai drasticamente, chegando a níveis extremamente baixos. Esse fenômeno pode causar uma série de sintomas desagradáveis ​​e impactar negativamente a qualidade de vida. Neste instante, ao saber um pouco sobre a condição, com certeza deve ter surgido a pergunta: o que causa a hipoglicemia reativa? A seguir, será possível entender um pouco mais.

Essa condição é também conhecida como hipoglicemia pós-prandial. Ela ocorre quando os níveis de açúcar presente no corpo acabam caindo drasticamente de uma hora para outra. Isso geralmente acontece devido a uma resposta exagerada do corpo à ingestão de carboidratos, resultando na liberação excessiva de insulina. Logo, manter uma boa alimentação, com bebida à base de aveia no cardápio, por exemplo, pode ajudar a evitar essa condição.

De olho nos fatores que ajudam a trazer a hipoglicemia reativa à tona

Existem diversos fatores considerados gatilhos para a condição surgir. A principal é o consumo de uma alta quantidade de carboidratos, mais especificamente da classe de refinados, como açúcares e farinhas brancas. Isso acontece, pois o consumo excessivo desses dois elementos pode levar a picos rápidos de glicose no sangue, seguidos por uma queda na mesma proporção.

Claro que a alimentação não é também a única responsável por isso. Alterações nos níveis de hormônios, como insulina e glucagon, podem afetar a regulação do açúcar no sangue e contribuir para a hipoglicemia reativa. 

E, por fim, a hipoglicemia reativa acaba surgindo bastante em pessoas que buscam perder peso fazendo dietas como a low carb, seguidas de jejum intermitente, o que significa pular refeições ou passar longos períodos sem comer.

Esses fatores podem resultar em baixos níveis de glicose no sangue, desencadeando episódios de hipoglicemia reativa. Para entender ao certo se está passando por sintomas dessa condição, nada melhor do que ver alguns deles. Observe a lista a seguir:

  • Tonturas e vertigens;
  • Fome intensa;
  • Fraqueza e fadiga;
  • Irritabilidade e nervosismo;
  • Tremores;
  • Confusão mental;
  • Palpitações cardíacas;
  • Transpiração excessiva.

Como evitar a hipoglicemia reativa

Para prevenir os episódios de hipoglicemia reativa, podemos aderir a estratégias simples. A primeira é manter uma dieta rica em fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evitar alimentos ricos em açúcares refinados e carboidratos simples, optando por opções integrais e nutritivas, será fundamental para manter a condição longe.

Mesmo que sejam mínimas, realizar refeições frequentes ao longo do dia para manter os níveis de glicose no sangue estáveis é absurdamente importante. Para isso, é preciso evitar longos períodos de jejum, especialmente entre as refeições principais, como almoço e jantar.

Outra dica, desta vez especialmente para quem tem predisposição para hipoglicemia reativa, é monitorar regularmente os níveis de açúcar no sangue. Consulte um profissional de saúde para orientação sobre como fazer isso de forma adequada.

E, além de melhorar a alimentação, o exercício físico regular é um dos grandes aliados para ajudar a otimizar a sensibilidade à insulina e estabilizar os níveis de glicose no sangue. Escolha atividades que condizem com o seu condicionamento físico e que se incorporem à sua rotina diária.

Ao integrar todos esses elementos no cotidiano, além de uma boa qualidade de sono, o que é essencial para a saúde metabólica e hormonal, o controle sob a hipoglicemia reativa finalmente será um fato.

Como visto, evitar essa condição pode ser uma tarefa bastante desafiadora, mas não impossível de ser feita. A própria pessoa sofrendo desse mal é a única que pode fazer algo para evitar episódios desagradáveis ​​da hipoglicemia reativa. Ainda, se experimentar sintomas persistentes, é importante procurar orientação médica para o diagnóstico e tratamento adequados.