Você está usando corretamente as marchas da sua bicicleta?

Pedalar, passear, ir ao trabalho, ir para a escola, a bicicleta é um dos meios de locomoção mais versáteis que existem, permitindo que todas as atividades acima sejam executadas conforme a necessidade de cada pessoa. 

Apesar de ser um veículo bem fácil de ser usado, o sistema de marchas das bicicletas é algo que traz muitas dúvidas para as pessoas. Dúvidas sobre como usar as marchas, qual é a marcha correta para cada situação, quando trocar ou quando não trocar de marchas e muitos outros tipos de questionamentos. 

Conhecer as respostas para todas essas perguntas é essencial para todas as pessoas que andam de bike, seja apenas para passeios, para praticar esportes ou como meio de transporte. Isso porque conhecer e entender o sistema de marchas é o que permite uma pedalada mais tranquila e segura. 

E se você é um adepto das bikes, ou deseja ser, veja neste artigo mais informações sobre o principal sistema de marchas de uma bicicleta e o que você precisa saber para utilizá-lo de forma correta.

O que são e como funcionam as marchas da bicicleta?

As marchas da bicicleta são como as marchas de um carro, elas permitem que você ande na bike de forma confortável de acordo com a necessidade do momento. Elas mostram sua funcionalidade por meio de uma pedivela que fica presa a uma engrenagem que movimenta outra engrenagem que está presa às rodas da bike, fazendo com que ela ande.

As marchas então, permitem que você movimente a pedivela com mais força, ou de forma mais leve de acordo com o nível que você as deixa. 

Quais são as marchas da bike e quando usá-las?

Existem bicicletas de marchas bastante variadas, desde bikes com apenas 1 marcha, até bicicletas com 11, 12, 20, 27 ou 30 marchas. Cada uma delas é própria e específica para um tipo de atividade. As de 30 marchas são próprias para quem pratica mountain bike, por exemplo, enquanto a bicicleta de 1 marcha é indicada apenas para atividades simples urbanas.

Ainda assim, todas as bikes possuem marchas que vão da mais leve para a mais pesada e cada uma delas é ideal para um tipo de situação específica. Mas como identificar quando usar cada uma delas?

Na verdade, a resposta para essa pergunta é bem relativa, e quando usar cada uma das marchas depende única e exclusivamente de como você estiver se sentindo sobre a bike naquele momento. 

Por exemplo, se você estiver pedalando de forma confortável, e acha que não está fazendo muita força, pode tranquilamente permanecer na marcha que está. Mas se estiver fazendo muita força, o ideal é deixar a marcha mais leve. Porém, se estiver com pressa para chegar a algum lugar, deverá ter em mente que mudará a marcha diversas vezes

Quando não devo trocar a marcha?

O mais importante de tudo não é saber em que marcha a bike está ou quando é preciso usar cada uma das marchas, pois isso depende muito da situação que você se encontra naquele momento, como foi possível ver no tópico acima. Muito mais relevante que isso é saber em quais situações a marcha da bicicleta não deve jamais ser trocada.

A troca de marcha nunca deve acontecer enquanto a bicicleta estiver parada, isso deve sempre ser feito com a bicicleta em movimento, para não acarretar em nenhum tipo de problema no mecanismo da bike. 

Outro momento em que a marcha da bicicleta não deve ser trocada é enquanto você está em uma subida, visto que esta é uma situação que exige muita força de todo o sistema de marchas. 

Quando optar por bicicletas com marchas ou sem?

Por mais que as bicicletas com marchas sejam as mais comuns e as bikes sem marchas sejam consideradas “ultrapassadas” por algumas pessoas, elas ainda existem no mercado e ainda são utilizadas, mesmo que em escala muito menor. 

Mas será que todas as pessoas sabem para que servem as bicicletas sem marchas já que as que possuem marchas são as mais comuns? Esse tipo de bike que não possui marcha serve para um único e específico propósito: passeios. Mas não passeios que envolvam muitas subidas ou descidas, apenas passeios mais simples.

Passeios em ruas retas, ciclovias ou em parques, por exemplo, não demandam a necessidade de uma bicicleta com marcha. Então, para as pessoas que usam bicicletas apenas para este fim, adquirir uma sem marcha é o ideal. 

Além disso, o custo de uma bicicleta sem marcha é muito menor do que o de uma bicicleta comum com marcha, e sua manutenção também é bem mais barata. 

Então, se você quer uma bicicleta apenas para passeios desses tipos, pode tranquilamente adquirir uma sem marcha. Mas se você deseja uma bike para outros fins, agora que já sabe tudo sobre as marchas de uma bicicleta, pode comprar a sua sem medo de errar na escolha.