Criptonário: conheça os principais termos do mundo dos ativos digitais

Enriqueça sua carteira e seu vocabulário cripto entendendo cada termo do mercado

A partir de 2009, uma nova classe de ativos surgiu no mundo: os ativos digitais, que logo ganharam o respeito e a admiração de muitos investidores. O Bitcoin (BTC) comandou esse movimento e, logo em seguida, a criptomoeda Ethereum (ETH) liderou com muito sucesso o surgimento da classe conhecida como altcoins.

É importante saber que uma particularidade desse mercado são os termos e as siglas específicas utilizadas no meio cripto. Muitos deles são em inglês, o que pode prejudicar a compreensão para quem não domina a língua. Mas os termos do mercado não devem ser um impeditivo para você investir em ativos digitais.

Por isso, neste texto, vamos explicar uma série de termos bastante utilizados no mercado e o que cada um deles significa. Esses termos vão desde a descrição técnica de alguma criptomoeda até aqueles que viraram bordões da subcultura das criptomoedas. Vamos a eles.

Termos técnicos

O primeiro tópico conta com os termos mais utilizados pelo mercado e descreve aspectos da tecnologia das criptomoedas em si. Esses termos estão muito presentes no mercado corporativo e também são importantes para conhecer a tecnologia.

Para facilitar a compreensão, os termos estarão em negrito ou itálico em todos os tópicos ao longo do texto. Os principais termos deste segmento são:

  • Blockchain: a palavra significa cadeia de blocos em português e se refere ao registro digital e imutável de todas as transações de uma criptomoeda. As transações de Bitcoin ficam em uma blockchain, as do Ethereum em outra, e assim por diante;
  • Whitepaper: nome dado a um documento escrito pelos criadores de uma criptomoeda. Escrito pelos fundadores de uma criptomoeda, o whitepaper apresenta o funcionamento da blockchain e da criptomoeda, além de esclarecer detalhes do código, quantidade de moedas que a rede terá, sistema de mineração, entre outros detalhes. O whitepaper do Bitcoin é o exemplo mais conhecido;
  • Mineração: termo utilizado para designar o processo de criar novas criptomoedas com uma certa frequência, geralmente definida pelo whitepaper da moeda;
  • Wallet: significa “carteira” e diz respeito ao lugar onde as criptomoedas ficam guardadas. Elas podem ser aplicativos (carteiras on-line) ou dispositivos físicos (carteiras de hardware);
  • Exchange: plataforma que funciona como uma casa de câmbio na qual as pessoas podem comprar e vender criptomoedas. A NovaDAX, por exemplo, é uma exchange.

Siglas do mercado de ativos digitais

O segundo grupo de termos consiste em siglas bastante utilizadas no mercado e que representam termos. Essas siglas possuem significados em inglês que designam ofertas de moedas ou outros aspectos.

  • ICO: sigla em inglês para Oferta Inicial de Moeda, é semelhante à abertura de ações na bolsa de valores (IPO). Ocorre quando um projeto decide lançar tokens à venda no mercado para financiar suas operações;
  • DeFi: ou finanças descentralizadas, são aplicações que permitem acesso a serviços financeiros e até rendimentos, mas sem precisar depender de bancos ou entregar suas criptomoedas a alguma plataforma;
  • HODL: o termo vem de hold, que significa “segurar” em inglês. Esse termo é usado pelos bitcoiners para estimular as pessoas a não gastarem seus BTC à toa. A escrita errada data de 2013, quando um usuário publicou uma mensagem com o termo e ela viralizou;
  • HFSP: sigla em inglês para “divirta-se ficando pobre”, faz alusão ao imenso ganho de valor que o BTC teve desde seu lançamento. Geralmente é utilizada como resposta a críticos do BTC que falam da criptomoeda sem saber;
  • Altcoin: lembra do termo do início do texto? Pois bem, altcoin é a abreviação de ALTernative COIN (moeda alternativa). Esse termo é usado de forma geral para designar qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin;
  • FUD: em inglês, Medo, Incerteza e Dúvida, respectivamente. O FUD ocorre quando o mercado divulga informações ou rumores negativos, muitas vezes falsos ou exagerados, que podem causar quedas no preço das criptomoedas;
  • ATH (All-Time High): traduzido também como máxima histórica, ATH se refere ao preço mais alto já atingido por uma criptomoeda ou ativo financeiro. Seu oposto é o ATL, ou mínima histórica, que representa o menor preço da série histórica de um ativo.

Termos gerais

Por fim, esses são termos que apresentam formas diferentes de negócio dentro dos ativos digitais.

Airdrop: o termo significa literalmente lançamento aéreo, mas é utilizado para designar distribuições gratuitas de tokens feitas por alguns projetos. Os airdrops geralmente são feitos como recompensa para quem utiliza um produto ou serviço;

Token: unidade de valor emitida por projetos, difere-se das criptomoedas por ter várias funções, podendo representar um direito ao uso de um serviço, a participação em lucros, entre outros;

Fork: ou divisão, é o termo utilizado quando uma blockchain sofre uma mudança em seu código. Essa mudança pode ocorrer como uma atualização (soft fork) ou pode causar uma divisão na rede (hard fork).