Curiosidades sobre 10 municípios que homenageiam, de forma direta ou indireta, a nossa fauna em vários estados do país.
O Brasil tem mais de 5.500 cidades catalogadas em todos os seus estados, e não são poucas as que têm nomes um tanto curiosos. Cada um tem sua história, mas são comuns as homenagens a alguma personalidade, santo, plantas e animais de todos os tipos.
Começando pela Rodoviária de Cascavel, cidade que tem nome de cobra, fizemos uma lista com outros locais que fazem alusão ou sugerem a preservação de espécies em suas nomenclaturas.
Muitos foram batizados por povos indígenas e nativos que habitavam essas regiões quando os municípios foram fundados. Outros surgiram por simples comentários de alguém que passou pelo local ou até derivaram do sobrenome de famílias. Confira.
Cascavel – Paraná
Diz a lenda popular que o nome da cidade paranaense tem mesmo a ver com cobras e foi dado por um grupo de tropeiros atraídos pelo barulho do chocalho dessa espécie de serpente. Eles encontraram um ninho na beira do rio que margeia a cidade. Dizem que eles conseguiram matar as cobras, mas o nome pegou.
Cotia – São Paulo
A cidade paulista já mudou de nome algumas vezes, mas sempre teve “Cotia” nele. Dizem que a espécie era considerada animal de estimação pelos indígenas do aldeamento de Akuti, que ficava próximo à vila e era um local de passagem dos bandeirantes que iam de São Paulo a Sorocaba.
Jacupiranga – São Paulo
Também no estado de São Paulo, a cidade de Jacupiranga leva um nome de origem indígena que significa “pássaro de peito vermelho” e faz alusão ao jacu-vermelho, ave que era abundante na região no início do século XIX.
Anta Gorda – Rio Grande do Sul
Conta-se que essa espécie animal era abundante na região na época da fundação da cidade, e que uma anta muito gorda foi abatida certa vez, o que motivou o nome. Hoje, a cidade tem até uma estátua gigante do mamífero na entrada da cidade, local que virou até ponto turístico.
Araruna – Paraíba
De origem indígena, a palavra Araruna significa “arara preta” e faz alusão a uma ave com pelagem azul-escura, que de longe parece preta, e era abundante na região na época em que o povoado teve início.
Jardim de Piranhas – Rio Grande do Norte
O povoado que deu origem à cidade era conhecido como Ribeira das Piranhas, justamente por conta da abundância desse peixe nos rios da região. O nome chegou a ser mudado para Jardim das Flores, mas não pegou muito e, anos depois, mudou outra vez para Jardim das Piranhas.
Formigueiro – Rio Grande do Sul
Ao contrário do que pode parecer, o nome dessa cidade gaúcha não tem a ver exatamente com formigas. A história conta que o local servia de pousada para carreteiros e uma comissão de engenheiros de passagem pela vila teria comentado que o local parecia um formigueiro, em referência à quantidade de carretas.
Peixe boi – Pará
No noroeste do Pará, a cidade homenageia um rio que banha a região e leva o nome do mamífero. Dizem que o rio tem esse nome justamente porque não era raro encontrar por lá o enorme peixe, que pode chegar a 3 metros e pesar mais de mil quilos.
Bezerros – Pernambuco
Apesar do nome, a economia da cidade não gira em torno da criação de gado, mas da agricultura, se destacando pela produção de tomates. Dizem que o nome da cidade vem do sobrenome da família Bezerra, proprietária das primeiras terras na região.
Colmeia – Tocantins
A cidade de Colmeia, no Tocantins, fica numa região conhecida como Chapada dos Marimbondos. Conta a história de que o nome está mesmo relacionado à abundância de abelhas, insetos que, em coletivo, formam uma colmeia.