Vulnerabilidades detectadas por SAST se tornam um tópico cada vez mais presente no campo da segurança digital. Com a evolução de desenvolvimento de aplicações direcionando para nuvem e avanços em ataques maliciosos, as técnicas SAST tiveram que acompanhar esse progresso.
Injeção SQL, Buffer Overflow e XSS são alguns dos diversos vetores de ataque onde um agente malicioso pode atacar. A metodologia SAST, em contrapartida, não só evoluiu, como também recebeu suporte de diversas ferramentas e plataformas destinadas a facilitar e simplificar essa prática de monitoramento de segurança.
O que é SAST?
O SAST é definido como uma abordagem de análise de segurança estática. Ele examina o código-fonte, as bibliotecas e os componentes de uma aplicação antes mesmo dela ser executada.
Essa metodologia de segurança tem em vista identificar possíveis riscos, como brechas de injeção de SQL, vazamentos de memória, funções inseguras, entre outras formas de comprometimento da segurança da aplicação.
Benefícios de usar SAST
SAST é uma prática de extrema importância para a integridade da segurança de uma aplicação, com benefício principal em ajudar a prevenir diversos riscos logo na fase de desenvolvimento, sem colocar em risco possíveis clientes.
Como o SAST funciona?
Uma abordagem SAST se caracteriza pela análise estática de diferentes componentes de uma aplicação. Essa análise é realizada com a criação de um modelo baseado no aplicativo e o fluxo de dados dentro dele.
Isso é efetivado com uma varredura do código-fonte e os binários de uma aplicação, procurando o uso indevido, funções inseguras ou até mesmo a falta de padrões de segurança necessários
Como SAST detecta vulnerabilidades?
As Vulnerabilidades Detectadas por SAST são identificadas por meio das práticas mencionadas anteriormente, como uma varredura em busca de funções indevidas e diversas outras verificações.
Mas essas vulnerabilidades são detectadas com a ajuda de relatórios e gráficos derivados dos resultados de uma varredura seguindo a metodologia SAST, além disso, ferramentas, com constante monitoramento, podem oferecer informações em tempo real, enquanto o código-fonte está sendo produzido e antes mesmo da sua aplicação ser executada.
Informações relevantes, organizadas de maneira concisa, oferecem uma forma clara de detecção de vulnerabilidades em uma aplicação, muitas vezes até mesmo indicando sua localização em específico dentro de um determinado código.
Vulnerabilidades mais comuns em softwares
As vulnerabilidades mais comuns em aplicações estão relacionadas a Injeção SQL, que envolve o usuário ter alguma interação insegura com o banco de dados, possibilitando o envio de comandos arbitrários. Ocorre o mesmo com XSS, que ocorre quando dados não confiáveis são permitidos de serem enviados ao navegador por parte do usuário, possibilitando a oportunidade da execução de scripts maliciosos.
Outros exemplos de vulnerabilidades que podem afetar uma aplicação são o Buffer Overflow, que como o nome indica, ocorre quando um buffer excede sua capacidade, abrindo uma oportunidade para sobrescrever dados adjacentes ou executar códigos arbitrários.
Quais as limitações do SAST?
As principais limitações de uma metodologia SAST são o fato que, mesmo que uma ferramenta poderosa, sempre estará suscetível a falsos positivos, caso não receba suporte, podendo causar um aumento considerável do ciclo de desenvolvimento, além de ser apenas uma visão parcial das possíveis vulnerabilidades em uma determinada aplicação.
O SAST é uma ferramenta extremamente poderosa se utilizada de maneira apropriada, principalmente, em conjunto com a prática DAST, que tem um foco em simular ataques, do que apenas procurar brechas estáticas.
Plataformas como a RainForest, oferecem ferramentas automatizadas que utilizam ambas metodologias e um constante monitoramento e comunicação entre as práticas, demonstram um suporte enorme para o desenvolvimento de aplicações em todo seu ciclo de desenvolvimento. Garanta a segurança da sua empresa e confira!